No prazo em que o médico liberar a viagem de avião ou carro, alguns cuidados serão necessários para garantir que a recuperação do procedimento ocorra da melhor maneira possível. A BAPS orienta que, neste caso, o primeiro passo é garantir que algum familiar ou amigo acompanhe o paciente durante a viagem a fim de oferecer o apoio necessário caso ocorra algum problema. O mais recomendado é que a viagem de volta não ocorra no período pós-cirúrgico imediato, no prazo de três dias após o procedimento. “Quanto mais longa a viagem, menos recomendada ela será nos primeiros dias. O mais prudente, no geral, é que o paciente se recupere por até três semanas em cirurgias em grandes áreas. O médico é quem pode liberar o paciente de acordo com a cirurgia e o estado de saúde do paciente”, explica o Dr. Daniel. “Em muitos casos, não será nem mesmo possível que você retorne no dia do procedimento para sua cidade de origem, pois grande parte das cirurgias demanda um tempo de recuperação na cidade onde foram feitas. O melhor, então, é se programar com antecedência de modo a maximizar sua segurança e bem-estar”, finaliza.
Isso irá indicar como prosseguir no tratamento para a recuperação total do seu bichinho. É comum que alguns procedimentos cirúrgicos sejam realizados em nossos pets, desde a castração, até cirurgias de catarata ou hérnia. São procedimentos considerados simples, mas o cuidado ao levar nossos amigos para casa precisa ser redobrado. Viajar de avião após uma rinoplastia (cirurgia no nariz) ou blefaroplastia (cirurgia das pálpebras), por exemplo, pode aumentar o risco de sangramento. “Questões como a pressurização da cabine e a posição do corpo podem favorecer esse quadro. Mas não é comum”, diz o especialista. Apesar das emergências, a maioria das cirurgias são marcadas, mesmo que seja com pressa.
Como viajar com segurança após uma cirurgia plástica
Os cuidados com nossos bichinhos são muito importantes quando a saúde deles está debilitada. O acompanhante, inclusive, deverá evitar que o paciente carregue peso de bagagens. Utilizar roupas leves, que não comprimam o local tratado, e, se possível, optar por assentos que permitam que o encosto seja inclinado completamente ou que tenham bastante espaço para as pernas são duas recomendações que podem ajudar.
Jejum
Conforme o presidente da BAPS, durante o voo ou a viagem de carro, é indicado que o paciente ingira bastante água e não beba bebidas alcoólicas e refrigerantes, além de comidas salgadas, visando evitar a desidratação e a retenção de líquidos. “A realização periódica de exercícios leves para movimentar as pernas também é importante, já que é a melhor maneira de prevenir a trombose venosa profunda, doença muito comum em viajantes devido ao longo tempo parado sem movimentar a panturrilha, o que diminui a velocidade do sangue dentro dos vasos”, explica. Por mais simples que possa ser a cirurgia, ainda é um procedimento invasivo que utiliza anestesia. Por isso, o descanso após é fundamental para a recuperação do seu pet. Prepare um cantinho confortável para ele, evite barulhos e brincadeiras, como também levá-lo para passear, pelo menos por alguns dias.
Cuidados pós-operatórios
O jejum é muito importante, sendo ele normalmente 12h antes da cirurgia. Por fim, é essencial que você evite manipular a área operada durante a viagem, mantendo os curativos sempre secos e bem aderidos e as faixas Mastopexia Recuperação e as cintas compressivas vestidas no lugar correto. Contudo, o especialista recomenda que você converse com seu médico, já que apenas ele poderá oferecer as melhores orientações para uma viagem sem complicações.
Esse tempo entre a consulta, exames e o agendamento da operação deve ser usado para o preparo com alguns cuidados essenciais para garantir o máximo de segurança na hora da cirurgia. Levantar a cada meia hora para fazer uma breve caminhada no corredor do avião pode ajudar. “Caso você esteja de carro, o ideal é fazer paradas neste período de tempo e sair um pouco do veículo para se alongar”, destaca. “Em alguns casos, a meia de compressão pode ser indicada também”, conclui Dr. Daniel. As cirurgias corporais podem aumentar o risco de trombose, quando há a formação de um coágulo dentro da circulação sanguínea, que pode se desprender e causar embolia pulmonar, o que pode ser fatal.
O mais comum sendo o chamado ‘colar elisabetano’, aquele acessório que parece um cone e impede que o pet consiga se lamber. Isso porque é comum que o animal tente se coçar ou lamber a região dos pontos. Por isso, existem diversos tipo de roupinhas ou acessórios que auxiliam em proteger a região.