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A Linguagem Do Cinema

Em “A pequena história da fotografia” é discutido a total negação da técnica, em valorização à integridade da arte. Ele explica que a natureza que fala à câmera é diferente da que fala ao olhar, como no caso da pintura. Pois, diante do aparelho, o fotógrafo além da inspiração, fica a mercê do inconsciente. Com a fotografia a questão do inconsciente começa a ser tratada na arte como um ponto fundamental, que depois será também discutido no estudo do cinema. Outro ponto importante na discussão de Walter Benjamin é sobre as apropriações coletivas que a técnica permite.

Nesse sentido eu acho que o DVD e a tecnologia atrapalhou um pouquinho que é o ritual. Eu que tenho mais de 40 anos, a gente ia ao Olympia e saia e ficava batendo papo sobre cinema. Então como você pode ver o filme sozinho na tua casa, esse ritual ficou de lado. O cineclube, de alguma forma tenta resgatar isso, de quando acabar o filme, as pessoas ficarem para conversar, faz de conta que somos todos amigos, vizinhos, vamos sentar para conversar.

Então aquela rua tinha pouco movimento, na época o movimento era na Rua Padre Eutíquio e na Presidente Vargas, mas poucos carros transitavam naquela rua, pois a Av. E eu ia muito ao cinema Olympia, mas também me acostumei a ir a outros cinemas, era o que chamávamos de cinema de bairro. Aquele início do cinema em Belém era assim, tinha algumas sessões que funcionavam especialmente para a “garotada”, tinha os seriados, que se diferencia de hoje que é o seriado de TV. Naquela época o seriado era de cinema, você via os filmes feitos em série, eram rodados todos de uma vez só e depois você assistia no cinema a cada sábado ou domingo. A garotada e os jovens ficavam doidos querendo saber como é que o “mocinho” ia escapar na semana seguinte, porque eram filmes de faroeste.

Serve para mudar de cena ou enfatizar a relação entre elas “FLASH-BACK” – Cena que revela algo do passado, para lembrá-lo, situar ou revelar enigmas. “FLASH-FORWARD” – Cena que revela parcialmente algo que acontecerá após o tempo presente. II. Planificação PLANO GERAL – Plano que mostra uma área de ação relativamente ampla. PLANO MÉDIO – Plano um pouco mais fechado do que o plano geral. PLANO AMERICANO – Plano que enquadra a figura humana da altura dos joelhos para cima.

Para que serve a linguagem cinematográfica?

Mostras Audiovisuais E Produção De Vídeos Com Colaboração Da Msc Anna Claudia Thinen

“TAKE” – Tomada; começa no momento em que se liga a câmara até que é desligada. ENQUADRAMENTO – Limites laterais, superior e inferior da cena filmada. Ainda mais fechado que o plano americano e com respiros, no plano médio os atores serão enquadrados da cintura para cima. Normalmente a ideia sorobusca.com.br é dar ênfase ao que os atores estão falando. O que motiva a gente a conhecer mais uma coisa é a curiosidade, e isso não é só para o cinema. É descobrir o conhecimento por meio de livros, das criticas cinematográficas, aí se você tiver o mínimo de curiosidade, você vai entender isso.

Um Homem Com Uma Câmera

A ideia nunca foi ganhar dinheiro em cima disso, o cineclube não tem e nunca terá essa política. É claro que para isso é preciso de uma associação como a nossa, que seleciona os filmes e faz os debates. E do outro lado é preciso ter um parceiro para ceder um local e a estrutura toda de um cinema. Bom, primeiro que o meu trabalho na verdade tem a ver com uma coisa muito maior que é a Associação de Críticos Cinematográficos do Pará . Mas hoje eu faço parte da Associação junto com outros críticos e sou presidente dela, sucedendo o Pedro Veriano.

A Linguagem Cinematográfica De Planos E Movimentos Marilia Mello Pisani

Mas, na prática, os cineclubistas geralmente são críticos de cinema, ou pessoas que conhecem sobre filmes. Sendo que os cineclubistas exibem filmes de forma gratuita, não cobram ingressos, e qualquer pessoa interessada em assistir o filme pode entrar. A questão da “comunicação de massa” na verdade é antiga, refletindo o caráter abrangente da mesma. Mas já que, de qualquer forma, o termo “massa” é utilizado, não se pode apenas reduzi-lo na ideia substancial de quantidade. “O que se importa na comunicação de massa não está na quantidade dos indivíduos que recebem os produtos. Mas no fato que estes produtos são disponíveis em princípio para uma grande pluralidade de destinatários.

Por mais detalhado e preciso que seja o roteiro, e por mais que certos diretores não filmem planos alternativos, a montagem ainda tem sua contribuição específica a dar. Mesmo depois que ele tenha escolhido, entre cenas repetidas, a que ficará no filme, a orquestração final, conduzida pela montagem, ainda está por ser feita. Filme bom não tem idade, mas é claro que determinados espaços que a gente tem dão um destaque para um cinema mais antigo. Na Saraiva damos mais espaço para filmes baseados em livros, é uma temática nossa, porque ta dentro de uma livraria. O IAP já é uma coisa mais radical, com filmes difíceis de entender mesmo.

Os espetáculos que se apóiam nos meios técnicos de reprodução da imagem, tais como os proporcionados pelo cinema e pela televisão, têm uma força persuasiva que os da Antiguidade e do Renascimento jamais puderam alcançar. Com a transmissão de imagens curiosas e interesses pelos meios audiovisuais, os mitos do nosso tempo se multiplicam, mas a linguagem simbólica, essencial à arte, estiola-se. Observa-se, então, que por meio da degeneração da linguagem simbólica ocasionada pelos mediaopróprio sentido da arte foi alterado, já que não estamos mais falando de um artista produzindo uma arte que pode ser observada apaticamente, em apenas um único ambiente.